CÉLULAS TRONCO-EMBRIONÁRIAS (CTE)
Nas clínicas de fertilização "in-vitro", são criados embriões, além da quantidade necessária, diariamente. Alguns são utilizados até que a gravidez ocorra. Os que "sobram" são mantidos congelados durante 3 anos, depois serão descartados, como manda a lei.
Já que estes embriões congelados não serão utilizados, por que não utilizá-los para um benefício à sociedade? Por que não fazer pesquisas com os mesmos? Afinal, quantos embriões existem congelados por aí, esquecidos, até serem finalmente destruídos depois de um período de 3 anos?
Para alguns médicos, esses embriões humanos já têm vida, enquanto que para outros são apenas um aglomerado de células. É um absurdo comparar embriões com pessoas já vivas. Qualquer um de nós quebra um ovo de galinha e come com tranqüilidade, mas poucos são capazes de torcer o pescoço de uma galinha e matá-la. Querer igualar um embrião a uma pessoa é uma coisa sem nexo.
Aí vem o cerne da questão. Um embrião descartável, que poderia ser usado para salvar vidas, será jogado fora. Mas se é “vida”, há que ser preservado para sempre, congelado em nitrogênio até o dia do juízo final. Mas que vida é essa, sem consciência, sem expressão?
Então, troca-se aqui o certo pelo incerto: a cura de vários males por uma futura, mas improvável promessa de vida, ou seja, prejudicam-se aqueles que irão morrer em decorrência da não utilização dos embriões, que, não sendo implantados num útero, nunca serão vida, ao passo que o doente lá no leito hospitalar é vida.
Afinal o que é mais importante: Manter vivo um ser que está na fase inicial de sua vida, que por enquanto é apenas formado por algumas células, ou salvar a vida de uma criança que possui um câncer, por exemplo, e está prestes a morrer?
As pessoas que se posicionaram contra a pesquisa em células tronco, estão alegando que os embriões usados são vidas, que estão sendo mortos injustamente. Que são vidas eu concordo, mas são vidas que em três anos seriam descartadas. E quanto a opiniões que dizem que essas pesquisas são assassinatos em massa, que os cientistas estão matando vidas inocentes, pensem na comida que vocês comem todos os dias. Será que o animal morto no seu prato merecia morrer?
É ignorância essas células não serem utilizados em pesquisas que poderão ajudar tanta gente. Só gostaria de saber como seria a opinião desses ignorantes que são contra as pesquisas, se tivessem um filho com qualquer doença que se beneficiaria com as células tronco? Será que essa opinião contra não passaria a ser a favor? É aquela velha história: "Pimenta nos olhos dos outros é refresco”.
E quanto à visão religiosa sobre as pesquisas? Que bem têm trazido à sociedade aqueles que se contrapõem à ciência, movidos por dogmas, preconceitos, ideologias ou fanatismos? Não se pode levar em consideração a visão de uma igreja que diz: "não ao uso do preservativo. Só se pode copular com fins reprodutivos”, como se o mundo carecesse de mais habitantes. E danem-se as vítimas da AIDS, da terrível hepatite C, e de todas as outras doenças sexualmente transmissíveis? Que valor dão à vida?
Então, que sejam ao menos honestos, minimamente coerentes e digam aos milhares de doentes dependentes da terapêutica com células-tronco: “Vocês não são mais importantes que nossos dogmas”.
Cada qual tem sua religião e suas convicções, que devem ser respeitadas. Apenas seria razoável que cada pessoa refletisse a respeito, tendo em mente que esta tecnologia poderá salvar a sua própria vida no futuro, pois nenhum de nós está livre de contrair uma doença grave.
É essa a situação de muitos brasileiros, que possuem doenças incuráveis e dependem das pesquisas genéticas com células-tronco. Por isso acredito que a sociedade deve se unir e ser solidária a essas pessoas. Acho também que os mais conservadores devem esquecer dos dogmas, de suas ideologias e começarem a pensar no avanço e no desenvolvimento, em prol de um gesto tão importante: o de salvar vidas. Para mim, não é desumano utilizar células embrionárias para a cura de doenças. Desumano é ignorar a situação lastimável dos portadores de câncer, de diabetes ou das milhares de pessoas que possuem algum tipo de deficiência física.
Tenho esperanças de que dentro de muito pouco tempo esta será uma prática rotineira para salvar muitas vidas.
Aí vem o cerne da questão. Um embrião descartável, que poderia ser usado para salvar vidas, será jogado fora. Mas se é “vida”, há que ser preservado para sempre, congelado em nitrogênio até o dia do juízo final. Mas que vida é essa, sem consciência, sem expressão?
Então, troca-se aqui o certo pelo incerto: a cura de vários males por uma futura, mas improvável promessa de vida, ou seja, prejudicam-se aqueles que irão morrer em decorrência da não utilização dos embriões, que, não sendo implantados num útero, nunca serão vida, ao passo que o doente lá no leito hospitalar é vida.
Afinal o que é mais importante: Manter vivo um ser que está na fase inicial de sua vida, que por enquanto é apenas formado por algumas células, ou salvar a vida de uma criança que possui um câncer, por exemplo, e está prestes a morrer?
As pessoas que se posicionaram contra a pesquisa em células tronco, estão alegando que os embriões usados são vidas, que estão sendo mortos injustamente. Que são vidas eu concordo, mas são vidas que em três anos seriam descartadas. E quanto a opiniões que dizem que essas pesquisas são assassinatos em massa, que os cientistas estão matando vidas inocentes, pensem na comida que vocês comem todos os dias. Será que o animal morto no seu prato merecia morrer?
É ignorância essas células não serem utilizados em pesquisas que poderão ajudar tanta gente. Só gostaria de saber como seria a opinião desses ignorantes que são contra as pesquisas, se tivessem um filho com qualquer doença que se beneficiaria com as células tronco? Será que essa opinião contra não passaria a ser a favor? É aquela velha história: "Pimenta nos olhos dos outros é refresco”.
E quanto à visão religiosa sobre as pesquisas? Que bem têm trazido à sociedade aqueles que se contrapõem à ciência, movidos por dogmas, preconceitos, ideologias ou fanatismos? Não se pode levar em consideração a visão de uma igreja que diz: "não ao uso do preservativo. Só se pode copular com fins reprodutivos”, como se o mundo carecesse de mais habitantes. E danem-se as vítimas da AIDS, da terrível hepatite C, e de todas as outras doenças sexualmente transmissíveis? Que valor dão à vida?
Então, que sejam ao menos honestos, minimamente coerentes e digam aos milhares de doentes dependentes da terapêutica com células-tronco: “Vocês não são mais importantes que nossos dogmas”.
Cada qual tem sua religião e suas convicções, que devem ser respeitadas. Apenas seria razoável que cada pessoa refletisse a respeito, tendo em mente que esta tecnologia poderá salvar a sua própria vida no futuro, pois nenhum de nós está livre de contrair uma doença grave.
É essa a situação de muitos brasileiros, que possuem doenças incuráveis e dependem das pesquisas genéticas com células-tronco. Por isso acredito que a sociedade deve se unir e ser solidária a essas pessoas. Acho também que os mais conservadores devem esquecer dos dogmas, de suas ideologias e começarem a pensar no avanço e no desenvolvimento, em prol de um gesto tão importante: o de salvar vidas. Para mim, não é desumano utilizar células embrionárias para a cura de doenças. Desumano é ignorar a situação lastimável dos portadores de câncer, de diabetes ou das milhares de pessoas que possuem algum tipo de deficiência física.
Tenho esperanças de que dentro de muito pouco tempo esta será uma prática rotineira para salvar muitas vidas.
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