Representantes da comunidade científica vão ao STF tratar da Lei de Biossegurança
Representantes da comunidade científica brasileira estiveram no dia 13/12 com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie. Eles vieram conversar sobre a Lei 11.105/05, conhecida como Lei de Biossegurança, que permite pesquisas com células-tronco embrionárias.
Ao final do encontro, a professora Mayana Zatz falou com os jornalistas. Ela disse que a comunidade científica veio pedir a máxima urgência da Corte na análise da questão e mostrar para os ministros do Supremo a importância das pesquisas. A cientista registrou, ainda, ter informado à ministra Ellen Gracie que não procedem as notícias de que não vão mais ser necessárias as pesquisas com células embrionárias. Ela ressaltou que os próprios pesquisadores que publicaram esses trabalhos foram enfáticos em dizer que continuam precisando das pesquisas com células-tronco embrionárias. "Essas descobertas novas só foram possíveis por causa das pesquisas com células-tronco embrionárias. É o futuro dos transplantes de órgãos, é o futuro da regeneração dos tecidos", concluiu Mayana Zatz, confirmando que o relator da ADI 3510, ministro Carlos Ayres Britto, teria prometido levar o tema para julgamento já em fevereiro de 2008.
Ao final do encontro, a professora Mayana Zatz falou com os jornalistas. Ela disse que a comunidade científica veio pedir a máxima urgência da Corte na análise da questão e mostrar para os ministros do Supremo a importância das pesquisas. A cientista registrou, ainda, ter informado à ministra Ellen Gracie que não procedem as notícias de que não vão mais ser necessárias as pesquisas com células embrionárias. Ela ressaltou que os próprios pesquisadores que publicaram esses trabalhos foram enfáticos em dizer que continuam precisando das pesquisas com células-tronco embrionárias. "Essas descobertas novas só foram possíveis por causa das pesquisas com células-tronco embrionárias. É o futuro dos transplantes de órgãos, é o futuro da regeneração dos tecidos", concluiu Mayana Zatz, confirmando que o relator da ADI 3510, ministro Carlos Ayres Britto, teria prometido levar o tema para julgamento já em fevereiro de 2008.
A cientista também comunicou que apesar da Lei 11.105/05 estar valendo, permitindo a continuidade das pesquisas, os comitês de ética das instituições de pesquisa não têm aprovado os estudos, porque estão esperando a decisão do Supremo. "Por isso, as pesquisas estão paradas”, frisou Mayana.
Fonte: Jornal "O GLOBO", Revista Consultor Juridico e informes do STF.
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