PETIÇÃO PRÓ CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS (STF)
41.126 assinaturas

Para assinar a PETIÇÃO click no link
http://www.petitiononline.com/pesqcel/petition.html
Amigos, precisamos melhorar a mobilização. Está chegando a hora.
Explique a seus familiares, parentes, amigos e vizinhos, o que é e o que diz a Lei de Biossegurança. Não vamos deixar a falta de informação tirar um direito que é nosso.
É importante termos o maior número de pessoas assinando a petição. Demonstra vontade da sociedade civil organizada em resolver seus próprios dilemas e/ou problemas.
Não vamos deixar "fanáticos" tirar a nossa última ESPERANÇA.
Tenho convicção de que todos que lerem este post, dará sua parcela de colaboração e desde já agradeço.

Plenário analisa ADI sobre Biossegurança no dia 5 de março
Foi agendado o dia 5 de março para o julgamento, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3510, que questiona a Lei de Biossegurança (Lei 11.105/05, artigo 5º) em relação ao uso de células-tronco de embriões humanos para fins de pesquisa e terapia.
No início deste mês, o relator do caso, Ministro Carlos Ayres Britto, distribuiu o relatório que elaborou sobre o caso entre os Ministros do STF.
O julgamento contará com a presença de todos os 11 Ministros do STF. A sessão terá início às 14h e será transmitida ao vivo pela TV Justiça e pela Rádio Justiça.

Fonte: Supremo Tribunal Federal

STF – Você acredita na justiça dos homens?
Imagine que uma autoridade descobre que o filho é portador de Mal de Parkinson. Saudável, em alguns meses ou anos ele terá limitações em atividades rotineiras, tais como: abotoar camisa, para se alimentar, na escrita, na fala, na deglutição, etc. A rigidez muscular não sendo tratada, poderá deixá-lo incapacitado. A doença poderá causar depressão no jovem, fazendo provavelmente com que ele perca a batalha ainda muito cedo. O que um pai faria para salvar a vida do filho? Mudaria leis, venderia a alma se preciso fosse.
Muitos portadores de patologias neurodegenerativas e síndromes depositam nos transplantes de células-tronco talvez a última gota de esperança de cura. É justo tirar-lhes a expectativa de se recuperar, ter filhos ou uma velhice saudável? É justo barrar o avanço da ciência em nome de dogmas ou da fé, algo tão subjetivo e ao mesmo tempo universal?
Eu e outros tantos seres humanos não escolhemos apresentar os sintomas de uma doença neurodegenerativa, incurável e conviver com o medo de uma piora. Somos pessoas que merecem toda a consideração, o carinho e o respeito de nossos políticos e juristas. São pessoas que, como eu e você, têm sonhos de se casar, ter filhos e, lá na frente, olhar tudo o que passou e ver que valeu a pena. Por isso, é importante que a sociedade brasileira se una numa corrente racional e exija das autoridades competentes o respeito à vida. E em relação à religião, questiono: Deus deixaria um de seus filhos sofrer mesmo que ele tivesse, logo ali, a chave para o problema? Não seria extremo egoísmo de nossas autoridades e de nossos representantes de Deus negarem futuros sorrisos a nossos irmãos? Nos próximos dias, o Supremo Tribunal Federal (STF) votará a ação de inconstitucionalidade da Lei de Biossegurança, que regulamenta as pesquisas com células-tronco embrionárias. O texto dessa lei permite o uso de células-tronco de embriões desenvolvidos por fertilização in vitro, com a condição de que sejam inviáveis à fecundação, ou que estejam congelados por no mínimo três anos. Essas exigências já põem por terra qualquer debate ético em relação à diferenciação entre embrião e feto. E, por si, tornam legítima a manipulação desses embriões descartados. Caso o STF decida pela inconstitucionalidade dessa lei, a ciência brasileira sofrerá um retrocesso vergonhoso, e caminhará na contramão de seus fantásticos desenvolvimentos. Ignorar o imenso poder das células-tronco e suas capacidades terapêuticas seria uma heresia.
Chega de hipocrisia e de falsa moral no momento em que o Congresso Nacional se vê enlameado pela corrupção. Eu me pergunto: se a democracia é o governo do povo para o povo, por que ela não faz valer os interesses da sociedade? As células-tronco são, sim, a esperança para Edgares, Djalmas, Dalvas, Elmas e tantos outros brasileiros que pagam seus impostos, votam e cumprem sua cidadania com honra e orgulho.
Não é hora de a Pátria fazer algo de bom por nós?

CONFIANÇA
Neste post quero abordar um dos temas mais importantes que o ser humano precisa ter: a confiança. Quando falo em confiança, não me refiro em confiar em alguém, mas em confiar na existência. Esta é a chave para nos libertarmos de toda espécie de angústia e ansiedade com relação à vida e ao futuro. Ter confiança é ter fé na vida. Mas não essa fé frágil e vulnerável que cultivamos e que desaba diante do primeiro desafio que se apresenta. De modo geral, tendemos a nos sentir injustiçados, infelizes e abandonados, quando as coisas se tornam difíceis.
Enquanto não aceitarmos a verdade de que estamos aqui para crescer interiormente, e não desenvolvermos a capacidade de transpor obstáculos e sofrimentos, apoiados na força que emana de nosso verdadeiro ser, continuaremos presas fáceis do medo e da descrença na generosidade da vida. Desenvolver esta confiança absoluta de que a vida sempre nos socorrerá e nos trará aquilo de que necessitamos no momento certo, é um grande desafio. Uma lição a ser praticada diariamente. Mas é maravilhoso constatar o quanto essa mágica funciona, sempre que relaxamos e nos entregamos tranquilamente ao exercício de deixar que a existência nos surpreenda. Para isso, é preciso estar atento e saber identificar suas respostas, perceber quando ela atua de modo a nos trazer algo de que precisamos no momento certo, nem um minuto antes. Geralmente nos queixamos porque não recebemos em grande quantidade, sem perceber que nós, na maioria das vezes, é que insistimos em colocar nossa condição de felicidade em coisas que nada têm de essenciais, e sem as quais, se refletirmos seriamente, podemos tranquilamente viver.
A confiança é, em síntese, a consciência de que a vida tem leis imutáveis, e se direciona sempre de forma a trazer, a cada um, aquilo de que necessita para entrar em sintonia absoluta com a suprema harmonia universal. Esta consciência é o primeiro passo para que possamos nos entregar para receber e usufruir dos presentes que a vida nos reserva. Sendo assim, a primeira coisa a se lembrar é que a atitude básica de todo ser humano é a de lutar. Portanto, não pense nisso como particularmente um problema seu. Isso o ajudará imensamente a compreender que se trata de um problema humano. Aí então, você pode manter distância e olhar para aquilo, observá-lo, compreendê-lo. Lutar é uma atitude básica. Quanto mais você luta, mais você se torna mais forte.
Ensina-se a todas as crianças a lutarem, de diferentes maneiras. A competição é uma luta, ser o primeiro da classe é uma luta, ganhar um troféu num jogo é uma luta... Essas coisas são preparações para a sua vida. Depois se luta numa eleição, luta-se por dinheiro, luta-se por prestígio. Toda essa sociedade está baseada em lutas, competição, briga na colocação de cada indivíduo contra o todo.
O mundo de miséria é criado, porque todo mundo está arrancando as coisas dos outros. Não se trata de uma existência pacífica, silenciosa, amorosa - nós ainda somos bárbaros e animalescos.

STF julgará pesquisas com células-tronco embrionárias
Assunto já pode entrar na pauta de julgamentos do Supremo.
Relator da ação contra Lei de Biossegurança já deu seu voto.

A constitucionalidade das pesquisas com células-tronco embrionárias já pode ser julgada, após se tornar o objeto de grande polêmica no Supremo Tribunal Federal (STF). Na sexta-feira passada (01/fev), dia de abertura dos trabalhos do Judiciário, o ministro Carlos Ayres Britto, relator da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a Lei de Biossegurança, entregou seu voto à presidente do STF, ministra Ellen Gracie. Ele não revela seu voto.
Agora, portanto, o tema pode ser incluído na pauta de julgamentos. A presidente do STF deverá definir a data em que a ação será julgada e, assim como ocorreu com a ação penal do mensalão, ministros adiantam que esse tema, pela complexidade, pode exigir mais de um dia de julgamento.
Para concluir seu voto, Britto afirmou ter passado as primeiras semanas do ano debruçado sobre a Constituição. Ele não dá qualquer indicação do que defenderá em seu voto, mas adianta que “enfrentou” a questão fundamental da polêmica: dizer se um embrião congelado em laboratório tem direito à vida ou se essa cláusula pétrea da Constituição só se aplica depois que o embrião é implantado no útero da mulher.
O ministro deu apenas algumas poucas e evasivas declarações sobre seu voto. Diz, por exemplo, que chegou a interromper a análise do tema no final do ano passado, depois que cientistas anunciaram ter obtido sucesso em pesquisas com células-tronco adultas, que estariam livres da polêmica gerada pelo uso de embriões humanos. Britto revelou ainda que, em seu voto, não levou em consideração as possíveis conseqüências da proibição de estudos no Brasil. “A análise que o Supremo vai fazer é jurídica.”

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

PETIÇÃO PRÓ CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS (STF)
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CAMPANHA DA FRATERNIDADE – "Fraternidade e Defesa da Vida”

Contra ou a favor?
Como alguém pode ser radicalmente contra ou radicalmente a favor das pesquisas com CTE? Esse tema é delicado demais para se admitir discussões apaixonadas. Não faz muito sentido me prender a definições. Isso pode ser encontrado facilmente na internet. Então vou fazer desse post mais um desabafo e um estímulo a busca pela informação do que uma exaustiva listagem de prós e contras.
A Lei da Biossegurança criada em 2005, permitiu, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias (CTE) obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, desde que os embriões sejam "inviáveis" ou congelados há três anos ou mais. E apenas os que já estavam congelados no momento da aprovação da lei, para coibir a produção comercial de embriões. Além disso, os genitores precisam autorizar a doação. Deixemos bem claro: A lei não permite criar novos embriões para utilizar na pesquisa, não seria uma fábrica de destruição humana, longe disso. Ela permite utilizar os embriões congelados que não serão utilizados, isto é, os que NUNCA seriam colocados num útero humano por serem inviáveis ou rejeitados pelos pais biológicos. Diferente do que se ouve por aí, os cientistas não usam fetos abortados nem brincam com vidas em formação.
Essa lei está sendo ameaçada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), de iniciativa do católico fervoroso, subprocurador-geral da República, Cláudio Fonteles. A ADI deve ser julgada pelo STF, agora, em fevereiro de 2008.
Por fim, a maior ameaça para o funcionamento dessa lei no Brasil, tem sido a igreja católica. A igreja condena a pesquisa com CTE, mas se silencia com os escândalos de pedofilia. Essa não é uma causa para a igreja. O Brasil é um país laico. Uma crença não pode ser imposta, ainda mais sem fundamento. Não seria melhor cuidar do desvirtuamento dos seus padres e deixar a causa com os cientistas?
Se for falar de religiosidade, será que Deus concordaria em privar uma criança da esperança de cura para preservar a integridade de um embrião que seria fatalmente descartado?
Não se pode ignorar esse grande passo na tecnologia em função de campanhas feitas por organizações leigas. Essa questão exige preparo intelectual da comunidade científica e consciência nas decisões.

 

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