Saiba porque a decisão sobre célula-tronco no STF foi adiada.
Apesar de a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tender a liberar as pesquisas com células-tronco embrionárias, o julgamento foi adiado por causa de um pedido de vista do ministro Carlos Alberto Menezes Direito. Ele avisou os outros dez colegas da Corte que iria fazer o pedido.
O primeiro ministro a votar na sessão foi Carlos Ayres Britto, relator da ação. Em seguida, por ser o mais novo da Corte, seria a vez de Direito se pronunciar. Mas, por ser contrário às pesquisas, ele pediu tempo para analisar o voto de Britto, de 78 páginas, e rebatê-lo ponto a ponto. Com essa estratégia, pretende reunir argumentos suficientes para tentar convencer os demais a proibir as pesquisas com embriões. Além disso, tiraria o assunto do foco e esfriaria um pouco a discussão. Essa sinalização de que o julgamento não terminaria hoje foi dada na semana passada por dois ministros do STF. Ontem, mais três confirmaram que Direito antecipou a intenção de pedir vista. Uma decisão da presidente do Supremo reforçou a desconfiança de que a decisão final não será tomada nesta semana: a ministra Ellen Gracie mudou o calendário do julgamento. Há duas semanas, dois dias de sessão plenária estavam reservados para o julgamento; na semana passada, porém, a presidência reduziu a previsão para um dia, tempo insuficiente para uma discussão da importância das pesquisas com células embrionárias, e pautou outras ações para a sessão de hoje (06/03).
O primeiro ministro a votar na sessão foi Carlos Ayres Britto, relator da ação. Em seguida, por ser o mais novo da Corte, seria a vez de Direito se pronunciar. Mas, por ser contrário às pesquisas, ele pediu tempo para analisar o voto de Britto, de 78 páginas, e rebatê-lo ponto a ponto. Com essa estratégia, pretende reunir argumentos suficientes para tentar convencer os demais a proibir as pesquisas com embriões. Além disso, tiraria o assunto do foco e esfriaria um pouco a discussão. Essa sinalização de que o julgamento não terminaria hoje foi dada na semana passada por dois ministros do STF. Ontem, mais três confirmaram que Direito antecipou a intenção de pedir vista. Uma decisão da presidente do Supremo reforçou a desconfiança de que a decisão final não será tomada nesta semana: a ministra Ellen Gracie mudou o calendário do julgamento. Há duas semanas, dois dias de sessão plenária estavam reservados para o julgamento; na semana passada, porém, a presidência reduziu a previsão para um dia, tempo insuficiente para uma discussão da importância das pesquisas com células embrionárias, e pautou outras ações para a sessão de hoje (06/03).
Confirmado o pedido de vista, o ministro terá prazo total de 30 dias para devolver a ação para que o julgamento prossiga. O processo então voltará à fila do plenário, mas pode ter prioridade a depender da presidente do STF.
Até lá, os cientistas continuarão impedidos de prosseguir com os estudos. Apesar de a Lei de Biossegurança estar em vigor, os comitês de Ética não avalizam as pesquisas à espera de pronunciamento do STF.
Entre os ministros, a confirmação da constitucionalidade da lei é dada como certa. No cenário mais disputado, as pesquisas seriam liberadas por 6 dos 11 ministros do Supremo. O placar mais dilatado, apostam alguns ministros, seria 7 a 4 em prol dos cientistas. De acordo com prognósticos dos próprios ministros, estariam do lado das pesquisas com células-tronco embrionárias os ministros Carlos Ayres Britto, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Joaquim Barbosa e Ellen Gracie. Nesse grupo entraria também a ministra Cármen Lúcia, mas os colegas não têm certeza de seu voto. De outro lado estariam os ministros Direito, Cezar Peluso e Eros Grau. O voto do ministro Ricardo Lewandowski também é dúvida para alguns colegas, mas as apostas são de que ele apoiará a proibição das pesquisas.
Apesar da palhaçada do ministro Direito, estamos mais esperançosos, depois que o ministro relator Carlos Ayres Britto proferiu o seu voto a favor das pesquisas com CTE’s – e que voto – e a presidente Ellen Gracie antecipou também seu voto a favor das pesquisas.
Também temos o “DIREITO” de lutar pela vida senhor ministro Direito.
Apesar da palhaçada do ministro Direito, estamos mais esperançosos, depois que o ministro relator Carlos Ayres Britto proferiu o seu voto a favor das pesquisas com CTE’s – e que voto – e a presidente Ellen Gracie antecipou também seu voto a favor das pesquisas.
Também temos o “DIREITO” de lutar pela vida senhor ministro Direito.
2 comentários:
TENHO CERETZA QUE DEUS, NÃO ABANDONARÁ OS NECESSITADOS. A PALAVRA DELE NÃO É BRINCADEIRA, ESCÁRNIO, E SIM PALAVRA DE SALVAÇÃO. SEREMOS VITORIOSOS NO NOME DELE.
�Pesquisa com c�lulas embrion�rias fracassou�
GRANADA, quarta-feira, 23 de abril de 2008 (ZENIT.org)- �As c�lulas-tronco embrion�rias fracassaram; a esperan�a para os enfermos est� nas c�lulas adultas�, � a tese que foi exposta nesta quarta-feira, em Granada (Espanha), pela doutora Natalia L�pez Moratalla, catedr�tica de Biologia Molecular e Presidente da Associa�o Espanhola de Bio�tica e �tica M�dica.
Durante a confer�ncia, que foi organizada pela Associa�o Nacional para a Defesa do Direito � Obje�o de Consci�ncia (ANDOC) na Academia de Medicina de Granada, a pesquisadora afirmou que hoje a pesquisa �derivou decididamente para o emprego das c�lulas-tronco 'adultas', que s�o extra�das do pr�prio organismo e que j� est�o dando resultados na cura de doentes'� (por Inmaculada Alvarez).
Portanto, devemos apoiar as pesquisas com c�lulas-tronco ADULTAS, incluindo as c�lulas iPS que tiveram seu potencial de uso em terapia recentemente comprovado, pois sendo c�lulas aut�logas (derivadas do pr�prio paciente/deficiente f�sico) n�o precisam enfrentar a rejei�o imunol�gica, e a sua utiliza�o para tratamento de doen�as graves independe da aprova�o do Artigo 5� da Lei de Biosseguran�a.
Aproveito para endossar as palavras da geneticista Paula Costa: �o coment�rio sobre a utiliza�o de c�lulas-tronco embrion�rias ao inv�s de adultas, com objetivos de obter financiamento, � absurdo� (Folha Online 27/04/2008).
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