STF – Você acredita na justiça dos homens?
Imagine que uma autoridade descobre que o filho é portador de Mal de Parkinson. Saudável, em alguns meses ou anos ele terá limitações em atividades rotineiras, tais como: abotoar camisa, para se alimentar, na escrita, na fala, na deglutição, etc. A rigidez muscular não sendo tratada, poderá deixá-lo incapacitado. A doença poderá causar depressão no jovem, fazendo provavelmente com que ele perca a batalha ainda muito cedo. O que um pai faria para salvar a vida do filho? Mudaria leis, venderia a alma se preciso fosse.
Muitos portadores de patologias neurodegenerativas e síndromes depositam nos transplantes de células-tronco talvez a última gota de esperança de cura. É justo tirar-lhes a expectativa de se recuperar, ter filhos ou uma velhice saudável? É justo barrar o avanço da ciência em nome de dogmas ou da fé, algo tão subjetivo e ao mesmo tempo universal?
Eu e outros tantos seres humanos não escolhemos apresentar os sintomas de uma doença neurodegenerativa, incurável e conviver com o medo de uma piora. Somos pessoas que merecem toda a consideração, o carinho e o respeito de nossos políticos e juristas. São pessoas que, como eu e você, têm sonhos de se casar, ter filhos e, lá na frente, olhar tudo o que passou e ver que valeu a pena. Por isso, é importante que a sociedade brasileira se una numa corrente racional e exija das autoridades competentes o respeito à vida. E em relação à religião, questiono: Deus deixaria um de seus filhos sofrer mesmo que ele tivesse, logo ali, a chave para o problema? Não seria extremo egoísmo de nossas autoridades e de nossos representantes de Deus negarem futuros sorrisos a nossos irmãos? Nos próximos dias, o Supremo Tribunal Federal (STF) votará a ação de inconstitucionalidade da Lei de Biossegurança, que regulamenta as pesquisas com células-tronco embrionárias. O texto dessa lei permite o uso de células-tronco de embriões desenvolvidos por fertilização in vitro, com a condição de que sejam inviáveis à fecundação, ou que estejam congelados por no mínimo três anos. Essas exigências já põem por terra qualquer debate ético em relação à diferenciação entre embrião e feto. E, por si, tornam legítima a manipulação desses embriões descartados. Caso o STF decida pela inconstitucionalidade dessa lei, a ciência brasileira sofrerá um retrocesso vergonhoso, e caminhará na contramão de seus fantásticos desenvolvimentos. Ignorar o imenso poder das células-tronco e suas capacidades terapêuticas seria uma heresia.
Eu e outros tantos seres humanos não escolhemos apresentar os sintomas de uma doença neurodegenerativa, incurável e conviver com o medo de uma piora. Somos pessoas que merecem toda a consideração, o carinho e o respeito de nossos políticos e juristas. São pessoas que, como eu e você, têm sonhos de se casar, ter filhos e, lá na frente, olhar tudo o que passou e ver que valeu a pena. Por isso, é importante que a sociedade brasileira se una numa corrente racional e exija das autoridades competentes o respeito à vida. E em relação à religião, questiono: Deus deixaria um de seus filhos sofrer mesmo que ele tivesse, logo ali, a chave para o problema? Não seria extremo egoísmo de nossas autoridades e de nossos representantes de Deus negarem futuros sorrisos a nossos irmãos? Nos próximos dias, o Supremo Tribunal Federal (STF) votará a ação de inconstitucionalidade da Lei de Biossegurança, que regulamenta as pesquisas com células-tronco embrionárias. O texto dessa lei permite o uso de células-tronco de embriões desenvolvidos por fertilização in vitro, com a condição de que sejam inviáveis à fecundação, ou que estejam congelados por no mínimo três anos. Essas exigências já põem por terra qualquer debate ético em relação à diferenciação entre embrião e feto. E, por si, tornam legítima a manipulação desses embriões descartados. Caso o STF decida pela inconstitucionalidade dessa lei, a ciência brasileira sofrerá um retrocesso vergonhoso, e caminhará na contramão de seus fantásticos desenvolvimentos. Ignorar o imenso poder das células-tronco e suas capacidades terapêuticas seria uma heresia.
Chega de hipocrisia e de falsa moral no momento em que o Congresso Nacional se vê enlameado pela corrupção. Eu me pergunto: se a democracia é o governo do povo para o povo, por que ela não faz valer os interesses da sociedade? As células-tronco são, sim, a esperança para Edgares, Djalmas, Dalvas, Elmas e tantos outros brasileiros que pagam seus impostos, votam e cumprem sua cidadania com honra e orgulho.
Não é hora de a Pátria fazer algo de bom por nós?
2 comentários:
Amigo Guerreiro
Parabéns, você sempre foi e será o baluarte da nossa mobilização.
Precisamos urgentemente de mais alguns Edgares, tenho muita CONFIANÇA FÉ E ESPERANÇA QUE IREMOS SAIR VITORIOSOS.
EDGAR,
SUA BATALHA É VALIOSA, MAS ME REVOLTA VER ESTE TIPO DE INICIATIVA, TER DE PARTIR DOS PORTADORES,. E A ABP O QUE TEM FEITO?
NAA SERIA HORA DE UMA CAMPANHA MACIÇA SOBRE A DOENÇA? PARKINSON NÃO É SÓ TREMORES.EXISTEM COMPLICAÇOES PIORES.
CONTUDO PARABENS PARA TÍ.
obs: SE TIVERES CONHECIMENTOS DE AÇOES EFETIVAS DA "APB" fora des SA0 PAULO . ME DIGA OK
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