Após decidir o que precisa ser feito para melhorar sua vida... faça!
Muitos tipos de pessoas falam demasiado. Prometem fazer coisas (igual políticos em época de eleições com promessas irrealísticas), atropelam a realidade, possivelmente movidas por impulsos emotivos, sem uma base emocional competente. Ou podem ser pessoas caladas, tímidas, e “atoladas” em problemas porque não atuam em cima da verdade sobre elas mesmas e sobre a vida que elas já conhecem. Competência emocional é o fundamento da estrutura afetiva da personalidade que gera uma vida eficaz. Muitas de nossas motivações são contaminadas e ainda imaturas. Algumas, por sinal, muito perversas. E os resultados são atos maus, egoístas, corruptos, violentos, destruidores de famílias, relacionamentos e vidas humanas. Competência emocional é a capacidade de você lidar com suas emoções de uma maneira que possa ter a razão no controle, sem ser uma pessoa fria, e, assim, obter resultados criativos, positivos, benéficos, construtivos para si mesmo, para sua família e para a sociedade. Não se adquire competência emocional em farmácias. Nem em clínicas ou hospitais sofisticados. Também não se consegue em Universidades, livros de auto-ajuda, e mesmo em terapias psicológicas. A compreensão intelectual não resolve o problema emocional da pessoa. A verdade precisa entrar no coração (no mais profundo da mente, também chamado de espírito) e ali operar uma mudança radical. Se a fonte dos pensamentos, sentimentos e ações – o coração – não for purificada, só muda o exterior, a superfície da pessoa. Evidentemente que neste processo de crescimento emocional rumo a uma competência, está envolvido alguma compreensão de si a qual pode ser ajudada pela leitura de um bom livro, alguma psicoterapia séria, algum estudo teórico equilibrado sobre comportamento humano, algum grupo de ajuda. Entretanto, o desafio de todas as pessoas é fazer. O difícil é fazer. A pessoa muda quando ela muda. Compreender é um passo. Sem compreensão não é possível crescer. Conhecer a verdade sobre nós mesmos, nos abre o caminho para a libertação. A verdade liberta. Mas que verdade? Na que envolve, primeiro, saber quem sou. Por que faço o que faço e não faço o que não faço. Por que sou desse jeito que sou? Não é por acaso que somos o que somos em termos de personalidade e caráter. O sofrimento emocional (mental, comportamental, em seus relacionamentos com pessoas) que você tem hoje em sua vida tem uma causa. Esta causa precisa ser compreendida para que a cura se processe. Não adianta tomar remédio sem conhecer a verdade – a causa. Então, conhecer é um passo. O segundo passo, aliás. O primeiro é reconhecer que você precisa mudar e quer mudar. Não porque tem alguém lhe perturbando e forçando a mudar. Mas por si mesmo. Porque você não quer ficar só numa maquiagem comportamental que desmancha assim que chega em casa e fica a sós, ou quando termina o efeito da bebida ou da droga que usou para fugir de si ou da dor (maconha, cocaína, ecstasy, crack, sexo, trabalho, diversões, comida, viagens, compras, etc.). Outro passo é tomar atitudes para a mudança. O difícil é fazer. Fazer é difícil. Mas sem fazer, nada muda. É preciso dar o primeiro passo rumo a um comportamento DIFERENTE daquele que você está habituado. Hábitos podem ser mudados. Remédios não mudam isto. Eles mascaram a dor. Só isto. Há o momento para seu uso. Mas não se engane. Eles não mudam o seu coração. Os médicos e os psicólogos, também não tem o poder de mudar uma pessoa. Só podem orientar, quando sabem fazer isto! Eles nem sempre sabem o que fazer ou dizer para o paciente! O resto é com você. Faça. Atue. Após decidir o que precisa ser feito para melhorar sua vida por ter compreendido a verdade sobre aquele assunto, aja. Não deixe para a próxima segunda feira, ou para amanhã. Comece AGORA. Tenha fé que a mudança será operada em sua pessoa. O difícil é fazer. É verdade. Mas você tem a escolha. Você pode escolher um novo e melhor comportamento. E praticá-lo. É praticando que ocorrerá a mudança. Não é indo a um novo profissional de saúde que “é muito bom”. Ou mudando de remédio.
2 comentários:
Bom dia, Edgar. Tenho acompanhado seu blog com muito carinho. Você às vezes é "duro" com as palavras, mas, você tem razão. Acho bastante engraçado quando se refere à doença,por "o inglês, Sr. Parkinson,o intrometido". Realmente temos de enfrentar "o inglês" de frente, aprendi isso com você - através do blog. Sou muito grato a você por isso. Tenho 08 anos de PK e agora que estou me encontrando. Você não imagina o quanto foi difícil me identificar neste comentário, mas, para mim já é uma grande vitória e devo isso a você. Vou parar porque já rolam lágrimas. Mais uma vez, muito obrigado.
Caro Ricardo Teles
Todas as mudanças que acontecem na nossa vida tem um porque, um significado, porém, não adianta ficarmos nos martirizando com perguntas sem respostas. Temos que tomar atitude e partir para a ação, o que vejo com alegria que você está fazendo. Venha para o chat da APPP , hoje a noite à partir da 20 hs. Você encontrará vários amigos e poderá interagir. Um abraço.
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