BORBOLETAS...
Comparo a minha vida, como parkinsoniano, como o processo de vida de uma borboleta. Quando me foi dado o diagnóstico, não foi nada fácil receber esta notícia, foi fulminante! Então, iniciou-se a fase do casulo. É como se tivesse entrado no período de dormência. Não tinha forças para sair do casulo...
Com o passar do tempo, sabia que tinha de sair do casulo, de rompê-lo. Até que um dia, deu-se a transformação, a metamorfose. Abri o casulo e saí da escuridão. No início, foram necessárias todas as minhas forças para romper aquela capa que me envolvia. Saí dele, como quem veste uma 2ª pele. Quando o fiz, percebi que tinha asas. Percebi que era o dono da minha vida, do meu percurso. Percebi que tinha as asas para voar. As primeiras tentativas de vôo foram difíceis. Muitas quedas, muitas frustrações... Mas não desisti.
Hoje tenho uma auto-estima razoável, gosto de mim porque consegui lutar contra muita coisa. Olho para trás e por vezes não entendo como consegui chegar até aqui. Foi precisa muita determinação e força... Todo o resto é superável, porque se consegui resolver a minha vida nessas alturas, já nada me detém.
Não lamento o estado de dormência, assim como não lamento tudo o que fiz na minha vida. Mesmo o mal que fiz... E é isso mesmo: eu sou quem sou pelas minhas vivências e experiências. Somos todos o resultado do nosso passado.
E tal como a borboleta, atravessei um período de dormência e escuridão, seguida de liberdade e movimento.
Mesmo sem saber, muitos precisam de uma libertação semelhante.
Com o passar do tempo, sabia que tinha de sair do casulo, de rompê-lo. Até que um dia, deu-se a transformação, a metamorfose. Abri o casulo e saí da escuridão. No início, foram necessárias todas as minhas forças para romper aquela capa que me envolvia. Saí dele, como quem veste uma 2ª pele. Quando o fiz, percebi que tinha asas. Percebi que era o dono da minha vida, do meu percurso. Percebi que tinha as asas para voar. As primeiras tentativas de vôo foram difíceis. Muitas quedas, muitas frustrações... Mas não desisti.
Hoje tenho uma auto-estima razoável, gosto de mim porque consegui lutar contra muita coisa. Olho para trás e por vezes não entendo como consegui chegar até aqui. Foi precisa muita determinação e força... Todo o resto é superável, porque se consegui resolver a minha vida nessas alturas, já nada me detém.
Não lamento o estado de dormência, assim como não lamento tudo o que fiz na minha vida. Mesmo o mal que fiz... E é isso mesmo: eu sou quem sou pelas minhas vivências e experiências. Somos todos o resultado do nosso passado.
E tal como a borboleta, atravessei um período de dormência e escuridão, seguida de liberdade e movimento.
Mesmo sem saber, muitos precisam de uma libertação semelhante.
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