Descobri-me muito além do Mal Contribuição de J. Trindade, Parkinsoniano, Porto Seguro-BA
da emoção de todos os limites transpondo
Pisando ainda oscilante,trôpego em solo desconhecido.
Deixando fluir, me desarmando, me expondo.
Vagando...
Burlei preconceitos, ignorei preceitos.
Mergulhei na degeneração oferecida.
Desnudei a alma, libertei sentimentos.
Imergi as dores impostas pela nova vida
Deixei a voz que é silêncio me trasladar
não Cri no portal que se abriu pra mim
E no despojado gesto de me amar assim
Ao emergir, corpo e alma renovados.
Deixei na fonte resquícios de memória
E sem medo de seguir, reeditei minha historia.
Me amei assim,como sou.
A atitude começa pelo autocontrole. Exige determinação e capacidade de autodomínio para não se deixar levar pelo estado emocional do momento. Primeiro não há como saber o amanhã, não há um jeito de sabermos como lidar em várias situações, a não ser que elas apareçam em nosso caminho. Segundo, a vida de ninguém é igual à de ninguém. Pois é, a vida é uma coisa singular, única, cada um tem a sua. Não devemos ser nem 08 muito menos 80, devemos sim, avaliar a situação, pesar e daí sim partir para o que melhor se enquadra como solução em nossas vidas. É preciso ter convicção daquilo que se quer, também é necessário manter o objetivo em mente a fim de superar momentos de desânimo e seguir em frente. A atitude impede que você fique no meio do caminho ou, o que é pior, que não comece nunca. Ela muda a sua relação com você mesmo e torna evidente a importância de cumprir os compromissos necessários para alcançar as suas metas. Adotar uma atitude significa fazer o esforço necessário para incorporar a nova atitude à rotina, não importa quantas vezes seja preciso cair e levantar. Ela exige atenção, esforço, responsabilidade. Exige também a vigilância sobre si mesmo, que é evitar a armadilha das justificativas. Significa assumir a responsabilidade pela própria vida, consciente de que cada um tem em si as ferramentas necessárias para mudar padrões de comportamento que não estão funcionando e substituí-los por outros. Ter atitude é quando você confia na própria capacidade de aprender e de mudar seguindo o fluxo da vida. É assumir o controle da sua vida em vez ficar à mercê dos acontecimentos. A melhor recompensa de uma atitude é perceber que não há limites para o próprio crescimento e que quanto mais exercita, mais forte e realizado o ser se torna. A ação é à base de toda mudança e não pode haver ação consistente sem que se adote uma atitude. A Atitude é a alma das realizações.
Ultimamente tenho tido vários momentos de reflexão e em um destes momentos, me perguntei: "O que preciso fazer para superar a crise?" Então, lembrei-me de minha vida como parkinsoniano e automaticamente veio a resposta: "A T I T U D E". Parece batido, comum? Parece sim, mas é a resposta. Ontem pela manhã ouvi alguns jornalistas enquanto tomava meu café, também escutei a entrevista de um economista, um especialista em bolsa de valores e um consagrado jornalista econômico, e sabe de uma coisa? Se eu tivesse engolido tudo que ouvi seria melhor ficar em casa, na cama esperando a morte chegar, e, mesmo saindo, se tivesse levado todos aqueles sons para o meu dia certamente perderia quase toda a minha energia e força para conquistar um dia de vitórias. Comportar-se como um gato assustado era uma opção, mas, assumir o controle do destino de minha empresa e de todos que dependem dela, era também uma opção. Comprar a postura derrotista e alarmista de alguns formadores de opinião era uma opção, mas, manter minhas emoções sob controle e colocar-se em estado de pró-atividade e confiança também era uma opção, não me importando se a base delas são os erros que cometi e o aprendizado que isso gerou ou os acertos, frutos desse aprendizado, que me levaram a conquistas. Foi tudo uma questão de atitude. Para começar me recusei a fazer parte da boiada e a cada soar dos berrantes do Apocalipse eu me perguntava qual a melhor direção, qual a melhor atitude, quais as alternativas, quais as oportunidades, quais as possibilidades, e o incrível: Aproveitei muitas oportunidades, encontrei muitos atalhos, descobri tesouros escondidos ao redor das trilhas porque simplesmente me recusei a olhar somente para onde os boiadeiros apontavam. Atitude não implica em ignorar os riscos, nem minimizar o óbvio, tão pouco ser um otimista perdido do sentido da realidade, mas, implica sim em assumir o controle, esta é a questão fundamental: QUEM CONTROLA VOCÊ DURANTE A CRISE? Não dê a outros o direito de ditar seu comportamento e sentimentos, assuma o controle de si mesmo, este é, a meu ver, o grande segredo para superar qualquer embate. Tudo depende das "ESCOLHAS QUE FAZEMOS", não é TeTê? Pra quem disse que por ser parkinsoniano seria mais difícil sair da crise, aí está mais uma prova de que somos capazes.