Ultimamente tenho tido vários momentos de reflexão e em um destes momentos, me perguntei: "O que preciso fazer para superar a crise?" Então, lembrei-me de minha vida como parkinsoniano e automaticamente veio a resposta: "A T I T U D E". Parece batido, comum? Parece sim, mas é a resposta.
Ontem pela manhã ouvi alguns jornalistas enquanto tomava meu café, também escutei a entrevista de um economista, um especialista em bolsa de valores e um consagrado jornalista econômico, e sabe de uma coisa? Se eu tivesse engolido tudo que ouvi seria melhor ficar em casa, na cama esperando a morte chegar, e, mesmo saindo, se tivesse levado todos aqueles sons para o meu dia certamente perderia quase toda a minha energia e força para conquistar um dia de vitórias. Comportar-se como um gato assustado era uma opção, mas, assumir o controle do destino de minha empresa e de todos que dependem dela, era também uma opção. Comprar a postura derrotista e alarmista de alguns formadores de opinião era uma opção, mas, manter minhas emoções sob controle e colocar-se em estado de pró-atividade e confiança também era uma opção, não me importando se a base delas são os erros que cometi e o aprendizado que isso gerou ou os acertos, frutos desse aprendizado, que me levaram a conquistas.
Foi tudo uma questão de atitude. Para começar me recusei a fazer parte da boiada e a cada soar dos berrantes do Apocalipse eu me perguntava qual a melhor direção, qual a melhor atitude, quais as alternativas, quais as oportunidades, quais as possibilidades, e o incrível: Aproveitei muitas oportunidades, encontrei muitos atalhos, descobri tesouros escondidos ao redor das trilhas porque simplesmente me recusei a olhar somente para onde os boiadeiros apontavam.
Atitude não implica em ignorar os riscos, nem minimizar o óbvio, tão pouco ser um otimista perdido do sentido da realidade, mas, implica sim em assumir o controle, esta é a questão fundamental: QUEM CONTROLA VOCÊ DURANTE A CRISE? Não dê a outros o direito de ditar seu comportamento e sentimentos, assuma o controle de si mesmo, este é, a meu ver, o grande segredo para superar qualquer embate.
Tudo depende das "ESCOLHAS QUE FAZEMOS", não é TeTê?
Pra quem disse que por ser parkinsoniano seria mais difícil sair da crise, aí está mais uma prova de que somos capazes.
3 comentários:
Isso mesmo Edgar...bola pra frente...que atrás vem gente!
Com pensamento positivos vc vai driblar a crise atual e muitas outras ainda...
Um grande abraço
Regina
Edgar, quase tudo que já li como descrição do Mal de Parkinson diz: "doença degenerativa, progressiva, incapacitante". Um dia lamentando minhas condições físicas, uma pessoa muito especial, com visão muito além da minha, disse: - "sua alma não tem parkinson". Então parei de sentir pena de mim mesma e cobrei respeito por mim. Não cobrei amor e respeito de outras pessoas. Cobrei amor e respeito de mim mesma. ATITUDE, é sim uma alavanca que nos move para o futuro. Temos limitações sim! Aceitar isso é questão de escolha de cada um. Sentir piedade ou não de nossa condição, também é escolha nossa. ATITUDE! E juntos vamos seguir em frente. Abraço-o em pensamento, com muita energia! Sua amiga *TT
Amigo Edgar eu tinha certeza que você iria encontrar o caminho certo.
Como te falei todo dia tem crise o que devemos fazer é saber como se safar, o amigo encontrou o caminho das pedras que já era do seu conhecimento, ai ficou facil.
Estou contente e faço votos que sua empresa voe alto.
Um abraço,
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