Ultimamente tenho tido vários momentos de reflexão e em um destes momentos, me perguntei: "O que preciso fazer para superar a crise?" Então, lembrei-me de minha vida como parkinsoniano e automaticamente veio a resposta: "A T I T U D E". Parece batido, comum? Parece sim, mas é a resposta.
Ontem pela manhã ouvi alguns jornalistas enquanto tomava meu café, também escutei a entrevista de um economista, um especialista em bolsa de valores e um consagrado jornalista econômico, e sabe de uma coisa? Se eu tivesse engolido tudo que ouvi seria melhor ficar em casa, na cama esperando a morte chegar, e, mesmo saindo, se tivesse levado todos aqueles sons para o meu dia certamente perderia quase toda a minha energia e força para conquistar um dia de vitórias. Comportar-se como um gato assustado era uma opção, mas, assumir o controle do destino de minha empresa e de todos que dependem dela, era também uma opção. Comprar a postura derrotista e alarmista de alguns formadores de opinião era uma opção, mas, manter minhas emoções sob controle e colocar-se em estado de pró-atividade e confiança também era uma opção, não me importando se a base delas são os erros que cometi e o aprendizado que isso gerou ou os acertos, frutos desse aprendizado, que me levaram a conquistas.
Foi tudo uma questão de atitude. Para começar me recusei a fazer parte da boiada e a cada soar dos berrantes do Apocalipse eu me perguntava qual a melhor direção, qual a melhor atitude, quais as alternativas, quais as oportunidades, quais as possibilidades, e o incrível: Aproveitei muitas oportunidades, encontrei muitos atalhos, descobri tesouros escondidos ao redor das trilhas porque simplesmente me recusei a olhar somente para onde os boiadeiros apontavam.
Atitude não implica em ignorar os riscos, nem minimizar o óbvio, tão pouco ser um otimista perdido do sentido da realidade, mas, implica sim em assumir o controle, esta é a questão fundamental: QUEM CONTROLA VOCÊ DURANTE A CRISE? Não dê a outros o direito de ditar seu comportamento e sentimentos, assuma o controle de si mesmo, este é, a meu ver, o grande segredo para superar qualquer embate.
Tudo depende das "ESCOLHAS QUE FAZEMOS", não é TeTê?
Pra quem disse que por ser parkinsoniano seria mais difícil sair da crise, aí está mais uma prova de que somos capazes.
Postado por
Edgar Ferreira